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Diálogo entre religiões debate a importância de Maria

Publicado em: 12/05/2017 por


Professora Márcia Miné apresentou o dia-a-dia de Maria e suas tradições da época

O Encontro Teológico promovido pela Faculdade Dehoniana, no dia 11 de maio, contou com o auditório lotado. O tema escolhido, Maria Rainha da Paz, trazia a visão muçulmana e cristã sobre a mãe de Jesus.

A primeira fala foi da mestre em Teologia, profª Márcia Miné, que trouxe o cotidiano da vida judaica da qual Maria estava inclusa. Ela explicou a estrutura familiar, a importância da oração na vida dela e a forma como se dava o relacionamento da família.

Márcia contou que Jesus esteve sob os cuidados da mãe até os cinco anos, e que após isso, passava para o pai para aprender a História Sagrada e o ofício. “O Mistério de Maria tem sempre o plano de fundo o Mistério de Jesus”. A professora também falou sobre saída de Maria de seu conforto para passar a ser seguidora de Jesus.

Logo após o público entender sobre os fatos cotidianos, o presidente do Centro Cultural Islâmico de Taubaté, Nagib Snaidi, expôs a visão muçulmana da mãe de Jesus. Ele explicou que ela é citada mais de 30 vezes no Alcorão. “Nenhuma mulher foi citada tantas vezes”.

Segundo a visão islâmica, Deus escolhe a Maria como a melhor mulher que já existiu, devido à sua religiosidade e devoção. “Ela foi escolhida como exemplo a ser seguido”. Nagib apresentou a semelhança dos escritos do Alcorão com a Bíblia sobre a anunciação do anjo sobre a gravidez. “Jesus no Islã é uma misericórdia de Deus para toda a humanidade”.

Para fechar a noite, o doutor em Teologia, pe. João Carlos Almeida “Joãozinho”, scj, trouxe a visão católica, contando que Maria é “uma chave de diálogo”. Pe. Joãozinho lembrou da comemoração dos 100 anos de Nossa Senhora de Fátima e dos 300 anos da Nossa Senhora da Conceição Aparecida neste ano.

“Segundo as duas tradições, muçulmana e cristã, Maria é top”, brincou com o público. Ele analisou a mãe de Jesus como discípula, explicando os passos seguidos por ela após a anunciação, como o silêncio contemplativo, a reflexão crítica entre outros. Enquanto missionária, passou a visitar, contagiar, servir e celebrar com outras pessoas.

Pe. Joãozinho, scj, canta no piano a música Maria de Nazaré, que segundo ele, resumia todas as visões apresentadas na noite

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