O terceiro e último dia da Semana Filosófica e Teológica da Faculdade Dehoniana teve uma programação especial devido à celebração dos cem anos da instituição em 2024. Uma mesa de honra, composta pela diretoria da instituição, incluiu Prof. Dr. Pe. Marcelo Batalioto, scj, Diretor geral; Prof. Esp. Pe. José Ronaldo de Castro Gouvêa, scj, Vice-diretor geral e Maria Carolina Brandão, Vice-diretora acadêmica – que, na ocasião, representou o Prof. Dr. Pe. João Carlos Almeida, presidente da ADBM (Associação Dehoniana do Brasil Meridional), mantenedora da faculdade, que não pôde comparecer por motivos de saúde. Também fazia parte da mesa Pe. Eli Lobato, scj, Superior Provincial da Província Brasil/São Paulo da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus.
Foto: Kas Hoshi
A abertura do evento foi conduzida pelo Prof. Dr. Pe. Mário Marcelo Coelho, scj, Coordenador do curso de Teologia da Dehoniana. Durante seu discurso, ele abordou a missão da instituição de “formar cidadãos capazes de se relacionar com diversas áreas do conhecimento”. O professor também apresentou uma música intitulada “Eu só peço a Deus” e, ao discutir questões de amor e respeito ao próximo, citou uma frase do Papa Francisco que enfatizava que “nossos esforços nunca devem criar monstros treinados”, ressaltando o papel da Dehoniana como formadora e educadora.
O diretor da faculdade, Pe. Marcelo Batalioto, scj, enfatizou a importância de sempre lembrar da nossa “missão primeira” para conduzir a instituição aos seus 100 anos. Em determinado momento, ele afirmou que “a Dehoniana perdura ao longo do tempo devido à colaboração de tantas pessoas queridas que têm contribuído de forma contínua com esta obra”.
Pe. Eli Lobato, scj, superior da Província, abordou diversos pontos durante seu discurso, incluindo a origem do nome da instituição: “Esta Faculdade Dehoniana leva o nome de nosso Padre Fundador, Leão Dehon, não por questões de marketing, mas por razões carismáticas”. Isso está alinhado, de acordo com ele, com as intenções do Padre Leon Dehon de que a Congregação Dehoniana, como um todo, se dedique à formação de padres para servir à Igreja e leve em consideração as necessidades da sociedade.
O Pe. João Carlos Almeida, scj, foi representado pela Maria Carolina Brandão, que fez a leitura de um discurso escrito. Nesta fala, foram destacadas lembranças importantes da instituição, como a visita do Padre Dehon a essas terras em 1906. A leitura foi concluída com a afirmação de que “até o dia 15 de fevereiro de 2024 [quando a faculdade oficialmente completa 100 anos], teremos tempo para relembrar memórias como essas”.
Para marcar o dia, Pe. José Ronaldo, scj, convidou todos os presentes para a inauguração de um monumento em homenagem ao primeiro centenário na entrada da faculdade. Prof. Dr. Pe. Darci Dutra, scj, ex-docente e estimado missionário de longa data, esteve presente e leu o escrito da placa, que terminava com a mensagem: “Na certeza de que, em tempos novos, devemos agir de forma criativa com novas obras!”.
Em sua fala, o vice-diretor geral da Faculdade Dehoniana, Pe. José Ronaldo, scj, pontuou que “em 100 anos não vivemos somente o tempo cronológico, mas também vivemos a Graça”. Com isso, ele pontua que a instituição não oferece apenas uma formação eclesial, mas também a formação humanizada, voltada para a sociedade
Atividade cultural
Após a solenidade dos 100 anos e de um coquetel oferecido aos presentes, houve ainda a apresentação de uma peça teatral no Auditório Dom Couto. Sob direção do Prof. Dr. Pe. Gilberto Heleno, scj, a peça “Zeus”, uma comédia filosófica, foi estrelada por alunos da Dehoniana.
Padre Gilberto destacou a importância da realização de atividades culturais e relembrou o falecido Padre Augusto César Pereira, scj, primeiro padre a graduar-se em jornalismo no brasil, sendo um dos pioneiros na área da comunicação e que por este motivo, dá nome ao grupo de teatro da Faculdade.
