Publicado em: 14/08/2017 por Kas Hoshi
(Foto: Kassia Hoshi)
Aluno do 2º ano do curso de Filosofia da Faculdade Dehoniana, Douglas Jefferson Mariano, publicou recentemente seu primeiro livro de poesias. A obra é resultado de mais uma das parcerias entre o autor e a autora paraibana Ester Barroso, que juntos administram a página Moça, você é mais poesia que mulher. Vale lembrar que o taubateano Douglas Jefferson foi o idealizador do projeto Caixa Carpe Diem, que no ano passado levou poesia para pelo menos seis países.
O poeta concedeu uma entrevista para a jornalista Kassia Hoshi. Confira abaixo:
Kassia Hoshi: Qual cidade você nasceu?
Douglas Jefferson: Taubaté, São Paulo.
K.H: Quantos anos você tem?
D.J: 24 anos.
K.H: Qual a emoção de lançar o primeiro livro?
D.J: É como ser pai pela primeira vez. Eu sempre brinco que eu e Ester, a outra coautora do Nascente, somos os pais deste moleque travesso que veio ao mundo tocar os corações carentes de poesia. Nós sentimos um gostinho de eternidade, pois nossos sentimentos estão ora materializados de modo que poderão sobreviver tranquilamente pelas próximas gerações, muito além de nossos corpos efêmeros.
K.H: Quantos poemas tem ele?
D.J: Oitenta e cinco (85) poemas no total.
K.H: Quantos são seus?
D.J: Quarenta (40) são de minha autoria. Porém, o material está bem dividido. Em número de poemas, Ester tem mais; em número de caracteres gerais somados, eu tenho mais. Acredito que há um bom equilíbrio.
K.H: Qual poema escrito por você é favorito neste livro?
D.J: Talvez Sonhadores, mas há outros que gostei bastante em também ter escrito.
K.H: Sobre o que ele fala?
D.J: Sonhadores procura expressar a essência do próprio livro. Nele, se é criado um contraste entre o sistema cinza e maquinal e a resistência florística daqueles que lutam por uma sociedade mais aprazível e terna.
K.H: Quando começou a ser poeta?
D.J: Escrevo desde criança, quando usava lápis e cadernos. Na adolescência, passei a escrever estórias em uma velha e barulhenta máquina de escrever. Porém, a poesia só chegou em minha vida nos últimos anos do Ensino Médio, ainda que timidamente – e de qualidade questionável. Acredito que em 2013, mais ou menos, quando eu já havia conhecido grandes poetas, como Manuel Bandeira, foi que finalmente despontei como poeta.
K.H: Todo mundo pode ser poeta? O que é preciso para ser um?
D.J: Qualquer pessoa pode se tornar poeta, basta haver um encantamento com a experiência de estar no mundo e transformar esse estado em linguagem, podendo assim compartilhar tais emoções com outras pessoas.
K.H: O livro nasceu de uma parceria com outra poeta, quem é ela?
D.J: É a minha amiga Ester Barroso. Ela é a melhor poetisa que já tive o prazer de conhecer e, por sorte, é justamente a pessoa que está dividindo a autoria do livro comigo.
K.H: Quantos anos ela tem e qual cidade ela nasceu?
D.J: Ela nasceu em 1995 e é de Campina Grande, na Paraíba.
K.H: Seu livro tem prefácio do Professor da Dehoniana. O que ele fala neste prefácio?
D.J: “Aqui estão dois poetas jovens: Ester Barroso e Douglas Jefferson. Eles vivem, nestas páginas, instantes de eternidade. Recolhem, em seus poemas, o pássaro da poesia, mas não o aprisionam. Passam a outros, a todos nós, seu divino canto […]. Não é pouca coisa essa demiurgia da beleza e do mistério. Sem ela, vivermos é por demais penoso, na aridez do deserto sem sentido em que fomos jogados. Com ela, transluz a lição mais profunda das coisas […]. No mundo sombrio em que vivemos, em que falta poesia e sobra materialismo, é um gesto que salva.” MAURILIO CAMELLO
Para quem ficou curioso em saber um pouco mais sobre a obra, vale assistir a entrevista concedida por Ester Barroso à TV Itararé. Já os interessados em adquirir o livro Nascente, podem encontrá-lo no site da editora Penalux.
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